quarta-feira, junho 28, 2006
Faites vos Jeux
Preciso de chegar tarde outra vez. Preciso que o despertador nao toque. Preciso de um
electrico nao articulado. Preciso que ela la esteja outra vez. Preciso de ouvir aquele som que sei voador. Preciso de nao sair no calvario. Preciso que ela nao fale uma qualquer lingua aborigene mas sim o bom portugues de Pessoa. Preciso que ela nao perca o electrico mesmo que isso implique o comboio e os seis autocarros que possa ter apanhado para lá estar. Preciso de ter módulos. Preciso que ela acredite. Preciso de ter os chinelos nos pés para estar livre. Preciso que hoje esteja quarto crescente. Preciso que aneis de saturno estejam no cenario. Preciso que ela esteja lá outra vez.
3 toes just touched the water
Preciso de chegar tarde outra vez. Preciso que o despertador nao toque. Preciso de um
electrico nao articulado. Preciso que ela la esteja outra vez. Preciso de ouvir aquele som que sei voador. Preciso de nao sair no calvario. Preciso que ela nao fale uma qualquer lingua aborigene mas sim o bom portugues de Pessoa. Preciso que ela nao perca o electrico mesmo que isso implique o comboio e os seis autocarros que possa ter apanhado para lá estar. Preciso de ter módulos. Preciso que ela acredite. Preciso de ter os chinelos nos pés para estar livre. Preciso que hoje esteja quarto crescente. Preciso que aneis de saturno estejam no cenario. Preciso que ela esteja lá outra vez.
quinta-feira, junho 22, 2006
I'm gonna take my chances on everyday
I push up love, love everyday
Jump in the mud, oh
Get your hands dirty with
Love it up on everyday
8 toes just touched the water
I push up love, love everyday
Jump in the mud, oh
Get your hands dirty with
Love it up on everyday
sexta-feira, junho 16, 2006
That gum you like is going to come back in style
4 toes just touched the water
sábado, junho 10, 2006
Um encontro com...
As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis, que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles, que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando;
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram:
Cesse tudo o que a Musa antíga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lagrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Aperta-me a mão
Ri por um instante
Deixo-me ficar
Só por esse instante
2 toes just touched the water
As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis, que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles, que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando;
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram:
Cesse tudo o que a Musa antíga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lagrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Aperta-me a mão
Ri por um instante
Deixo-me ficar
Só por esse instante
domingo, junho 04, 2006
Sunday won't be too late
Nunca pensei em dizer isto, mas hoje, eu VOU. Every little thing he does is magic.
5 toes just touched the water
Nunca pensei em dizer isto, mas hoje, eu VOU. Every little thing he does is magic.
