<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6722600\x26blogName\x3dThrough+the+looking+glass...\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://terceiro-testamento.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://terceiro-testamento.blogspot.com/\x26vt\x3d3846674449514003761', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
John Butler Trio - Grand National - Fire In The Sky

Links
Lado Inverso:
O meu lado de cá
Salamaleques:
Devaneios
Àgua Salgada
LissabonBerlim
Há vida em Markl
Miss Peach
Narcisicamente
Botifarras
Salvo Erro
Capitão Alvim
Perguntar Ñ Ofende
a manh'ser
Salvo Erro
Viagens Dele
Pandam!
Mushi Sushi
Director Criativo
Sweet Patrice
Meia Lua Inteira
O Convento
Exxxtravagâncias
Memento Mori:
Cineblog
Take a Break
CinemaNotebook
Brain Mixer
Mooviz
CinemaBox
Milky Way:
Dave Matthews Band
DMB Portugal
SOULTASTE
Donna Maria
XL Femme
Manuel Paulo
Sigur Rós
John Mayer
Thievery Corporation
John Butler Trio
Blue Man Group
The Others:
Improv Everywhere
The Fuselage
ALICE
Grupo de Teatro AR
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
O eco da voz dos fieis estendia-se pelo adro. Todos os dias a romaria ficava mais intensa. Começaram apenas por ser os avós. O passa palavra e o choro de cabelos brancos trouxe os pais. O passa palavra e a curiosidade trouxe os filhos. Volvia três dias que, pela primeira vez desde que qualquer pessoa se lembrava, as ceifas estiveram paradas nesta altura. Ao sol, a brancura do largo combinado com a igreja chegava a cegar quem não está habituado. Uma considerável mancha negra contrastava agora com o espaço de sol a sol. Todos se sentiam culpados. Raramente existiam contrastes por estas paragens. Os olhos negros raiados de sangue daquela que todos admiravam era mais uma delas. O crepitar, à noite, das lareiras deixou de ser ouvido. O pão ficava duro, abandonado nas mesas. Ninguém arredava pé. O sino deixou de badalar. Estava tudo suspenso na respiração daquele pequeno rapaz que encontrou a santa que chorava sangue.

Francisco
1 toes just touched the water
domingo, fevereiro 18, 2007
O rapaz sentia-se confuso. Apetecia-lhe falar. Ao mesmo tempo sabia que nao queria. A unica pessoa com quem se queria partilhar era a única com quem nao o podia fazer. Conforta-o saber que quando abrir a porta não vai ter de responder a perguntas indesejadas. Sempre soube disfarçar-se muito bem. Um disfarçe à base de certezas. As rasteiras nunca existiram. Eram apenas mais um movimento de xadrez cósmico da sua vida. Ele sabe disso. Sabe isso tão bem como sabe que pelo andar da carruagem nunca ninguém lerá o que escreve. A inclinação da cabeça sobre o papel, as lágrimas e a tinta nunca foram grandes amigos. Não perguntem porquê. Já vem bastante de trás, ouvi dizer. Claro que há "rasteiras" e "rasteiras". Da mesma maneira como existem tapetes debaixo dos pés que nunca pensámos existirem. Ou pelo menos nunca achámos que os fossem puxar. Nesse momento a grande dúvida já não é esperar para ver como o jogo se desenrola mas sim se ele quer as peças pretas ou brancas. Um entendido diria que o rapaz está em check. Um leigo, não todos, poucos mesmo diria eu, perceberia isso sem ter de olhar para o tabuleiro. Aqueles olhos nao enganam ninguém. Se querem saber a minha opinião nunca gostei muito de linguagem técnica. Como previu, ninguém lhe disse nada assim que saiu. O céu, curiosamente, está completamente oposto ao que está a sentir. Curiosamente porque a relação custuma ser bastante óbvia. De há uns dias para cá está sempre na mesma. Já nem se consegue distinguir se é manhã, tarde ou noite. Ele não. Este jardim, apesar do que possam pensar, nao tem qualquer significado especial para ele. Ao contrário de muitos outros. Talvez tenha sido por isso que veio aqui parar. Um brisa primaveril fura a cortina de ferro invernal. Percebe-se pelo cheiro, nem tanto pela temperatura. Essa, assim como o céu, está sempre na mesma. Eternos aliados. Alguém se sentou a seu lado. Nem se deu ao trabalho de espreitar pelo canto do olho para ver quem era. Não que pudesse ser alguém realmente importante para ele. Nestas condições isso seria altamente improvável. Curiosidade apenas. Foi apenas a voz que o atraiu. Havia ali qualquer coisa. Sabia a limão e canela.
- Estás triste ? - disse ela.
- Não. Estou sozinho.
- Já viste aquele esquilo ?
- De que serve reconhecer a verdadeira beleza das coisas se depois não podemos partilhar isso ? Se depois nao posso reflectir isso ao objecto dessa beleza ? Eu sei que mais ninguém consegue ver isso.


Francisco
2 toes just touched the water
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Estou a ouvi-los. A minha mente muda o seu foco de atenção practicamente sem eu perceber. O sol entranha-se pelos meus poros. Nao sei se haverá muita gente a perceber o quão fundo ele chega. Como o outro dizia, "...tudo se transforma.", por isso alguma coisa terá de sair. É tao bom quando a noite ja vai tardia e as pontas dos dedos, que longe do coração, começam a ficar frias e a unica coisa que preciso de fazer é encostá-los ao meu peito. Continua quente. Ainda não saiu. Perco-me outra vez. Agora é a areia que, incompreensivelmente para mim, sobe afoita pelas minhas pernas acima. Eu bem tinha estendido a toalha de maneira practicamente perfeita mas ela voltou a fazer das suas como sempre. A musica continua a pautar a minha respiração e acompanha agora o fogo que, ainda que obrigado a sair de cena por razões muito superiores a eu ou tu, tenta mesmo assim com um último esforço rasgar o horizonte homogeneo. Já todos sabemos que não vai conseguir mas mesmo assim consigo ver a esperança na cara das pessoas. Espectantes, à espera que hoje não seja como sempre e que o dia se funda com a noite. "Ainda não foi desta" repete uma voz doce e rouca. Sempre achei que esta rouquidão era o resultado de muito tempo a salgar ao sol. Ela esguia-se sempre à resposta. Acredito que ela acredite que um sorriso no meio daquele mar de sardas me convença. É capaz de ter razao. Quem nos vê agora a afastarmo-nos deve pensar que nos sentimos derrotados porque ainda nao foi desta. Nem pensar. Amanhã há mais.

Francisco
3 toes just touched the water
sábado, fevereiro 10, 2007
Rock concert movement number four: the behind the head leg stretch




The
Blue
Man
Group














Muito bom! Rockalhada e tubos, alguem quer mais alguma coisa ?

2 toes just touched the water
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Sabem quando é Verao e as coisas sao sempre diferentes ? É um cheiro diferente na atmosfera, uma sensaçao estranha na ponta do nariz e algum formigueiro no estomago. Começo ja a sentir isso, é como se o pudesse cheirar. Sera desejo a mais ou o Verao vem mesmo ai ?
8 toes just touched the water
White rabbit
I'm an ordinary man, meat and potatoes, I live in the real world. I'm not a big believer in magic. But this place is different. It's special. The others don't want to talk about it because it scares them. But we all know it. We all feel it. Is your white rabbit a hallucination? Probably. But what if everything that happened here, happened for a reason?....

When the levee breaks...
Photobucket

Arquivos
  • 04/01/2004 - 05/01/2004
  • 06/01/2004 - 07/01/2004
  • 07/01/2004 - 08/01/2004
  • 08/01/2004 - 09/01/2004
  • 09/01/2004 - 10/01/2004
  • 10/01/2004 - 11/01/2004
  • 11/01/2004 - 12/01/2004
  • 12/01/2004 - 01/01/2005
  • 01/01/2005 - 02/01/2005
  • 02/01/2005 - 03/01/2005
  • 03/01/2005 - 04/01/2005
  • 04/01/2005 - 05/01/2005
  • 05/01/2005 - 06/01/2005
  • 06/01/2005 - 07/01/2005
  • 07/01/2005 - 08/01/2005
  • 08/01/2005 - 09/01/2005
  • 09/01/2005 - 10/01/2005
  • 10/01/2005 - 11/01/2005
  • 11/01/2005 - 12/01/2005
  • 12/01/2005 - 01/01/2006
  • 01/01/2006 - 02/01/2006
  • 02/01/2006 - 03/01/2006
  • 03/01/2006 - 04/01/2006
  • 04/01/2006 - 05/01/2006
  • 05/01/2006 - 06/01/2006
  • 06/01/2006 - 07/01/2006
  • 07/01/2006 - 08/01/2006
  • 08/01/2006 - 09/01/2006
  • 09/01/2006 - 10/01/2006
  • 10/01/2006 - 11/01/2006
  • 11/01/2006 - 12/01/2006
  • 12/01/2006 - 01/01/2007
  • 01/01/2007 - 02/01/2007
  • 02/01/2007 - 03/01/2007
  • 03/01/2007 - 04/01/2007
  • 04/01/2007 - 05/01/2007
  • 05/01/2007 - 06/01/2007
  • 06/01/2007 - 07/01/2007
  • 07/01/2007 - 08/01/2007
  • 08/01/2007 - 09/01/2007
  • 09/01/2007 - 10/01/2007
  • 10/01/2007 - 11/01/2007
  • 11/01/2007 - 12/01/2007
  • 12/01/2007 - 01/01/2008
  • 03/01/2008 - 04/01/2008
  • 04/01/2008 - 05/01/2008
  • 05/01/2008 - 06/01/2008
  • 10/01/2008 - 11/01/2008
  • 11/01/2008 - 12/01/2008
  • 12/01/2008 - 01/01/2009
  • 01/01/2009 - 02/01/2009
  • 02/01/2009 - 03/01/2009
  • 03/01/2009 - 04/01/2009
  • 09/01/2009 - 10/01/2009